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sexta-feira, 29 de abril de 2011

21.529.464 VW CAROCHAS produzidos


O último Carocha a sair da fábrica
Após a guerra, a Alemanha foi dividida em zonas que ficaram sob controle dos Aliados. A zona em que ficava a fábrica do Volkswagen,o  complexo chamado "Cidade KdF", rebaptizada após a guerra de Wolfsburg, ficou na zona controlada pelos britânicos. O comando da fábrica ficou nas mãos do Major Ivan Hirst, que se tornaria um apaixonado pelo Carocha.
Os britânicos, sem saberem exatamente o que fazer com a fábrica, acabaram por reactivar a produção em Agosto de 1945, para produzir carros para as forças de ocupação e para o serviço público alemão. Apesar de  os intensos bombardeios sofridos pela fábrica durante a guerra, grande parte das ferramentas tinham sido mudadas para as caves, tornando a retoma da produção algo relativamente simples. Datam deste período algumas variações interessantes, como pick-ups e furgões, utilizadas em serviços públicos como hospitais e correios.
"Radiografia" do Carocha
No entanto, os britânicos não desejavam administrar para sempre a fábrica e tinham de encontrar uma forma de passá-la para o governo alemão. A solução foi chamar o antigo dirigente da RDA, e inimigo do Fusca nos seus primórdios, Heinz Nordhoff, para assumir a fábrica. Fê-lo em janeiro de 1948, com carta branca do Major Hirst, e ficou no cargo até sua morte em abril de 1968. Nordhoff percebeu que a única forma de expandir a fábrica, e gerar importantes empregos para os alemães no pós-guerra, era exportar os Carochas, particularmente para os Estados Unidos, onde se tornariam uma paixão, mesmo sem muita propaganda, bastando a que era feita da boca para o ouvido entre os apaixonados pelo carro.

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O sucesso e o fim da produção



As razões para esse início tímido variam. Alguns países tinham um embargo contra produtos alemães (uma fábrica na Irlanda foi construída para contornar esta situação), e a moeda, que até 1948  era o Reichmark, atrapalhava um pouco a economia e, por tabela, a fábrica. Sem a vantagem de uma produção em larga escala o custo do carro não seria viável. E, além disso, os consumidores estavam acostumados a diferentes paradigmas de produção, e estranhavam muito a configuração incomum do carro, com seu motor traseiro e sua forma arredondada, sem radiador.O Carocha não foi sempre o mais barato dos carros, como muitas vezes se pensa, e de facto vendeu pouco nos primeiros anos de importação/produção na maioria dos diversos países onde a Volkswagen se instalou. Em 1949, por exemplo, a Volkswagen firmou um acordo com a americana Chrysler para usar a rede de concessionárias desta última para vender o Carocha. No decorrer desse ano apenas dois carros foram vendidos nos EUA.

O Carocha "Herbie" estrela de cinema
Mas logo que as dificuldades económicas foram superadas, rapidamente a fama de "indestrutível" do carro começou-se a  disseminar, ajudada pela mecânica simples , pelo oferta e esquema de distribuição de peças sobressalentes e, principalmente, pelo marketing da Volkswagen, que soube capitalizar sobre a resistência do carro.
Rapidamente o Carocha dominou sua fatia de mercado na maioria dos lugares onde foi lançado, ajudado pela precariedade dos concorrentes diretos e pelo boom de crescimento dos países vitoriosos na II Guerra, principalmente os Estados Unidos). A Volkswagen aproveitou para expandir a linha de veículos, todos ainda a ar, como a Kombi, o Karmann Ghia, etc. Além disso a facilidade da mecânica permitia alterações personalizadas, abrindo caminho para adaptações feitas por empresas independentes - como roadsters (o famoso Hebmüller) e mesmo sedans (coupé Stoll).
Logo em seguida viria o icónico Karmann-Ghia, que permitiria à  Volkswagen entrar timidamente no mercado de carros luxuosos. Já no final da década de 1950 o Carocha  mostrava ser  uma aposta certeira para a Volkswagen, que se expandia rapidamente para além mar, chegando ao Brasil, por exemplo, já em 1957. A sua robustez e versatilidade permitiram a criação da linha Volkswagen "a ar", contando com os modelos citados acima, além dos novos Type 3 e 4 (variações semelhantes aos nossos Volkswagen TL, Variant e 1600).Tal versatilidade de projecto permitiria à Volkswagen diversificar sua linha aproveitando a plataforma e/ou componentes do Carocha. A  Kombi  foi a primeira derivação de porte, já em 1950. Embora utilizasse um chassis próprio,a  sua mecânica era a mesma do Fusca, e mesmo seu desenho foi pensado para refletir aquele do seu "irmão mais velho" - pode-se perceber claramente a inspiração no desenho da dianteira, nas linhas que seguem das janelas para se encontrar entre os faróis, como se fosse o capot do Carocha.
Carocha em provas de todo-o-terreno
O sucesso do Carocha evidentemente colocou a Volkswagen numa posição privilegiada. No entanto esta posição era frágil, uma vez que estava largamente baseada apenas num carro  e qualquer decisão errada feita no modelo poderia levar ao colapso da firma inteira. Para piorar a situação, após a guerra a Tatra processou a Volkswagen pela quebra de várias de suas patentes. A questão foi resolvida fora dos tribunais em 1961, envolvendo  uma quantidade de dinheiro  que acabou prejudicando os investimentos na renovação do Carocha durante a década seguinte.
Tais factores impediriam a Volkswagen  de realizar qualquer mudança radical no carro - não que ela não tenha tentado. Vários protótipos chegaram a ser testados - veja o EA 97/1, uma clara tentativa de atualizar o carro. Outros protótipos visando substituir o carro foram criados, e alguns ganharam as ruas como modelos de produção paralelos ao Carocha - caso do Brasília brasileiro, por exemplo. Uma versão "modernizada" do carro até ganharia discretamente as ruas na década de 1970 - conhecida como modelo "1303", contava com suspensão frontal tipo McPherson, para-brisa envolvente, painel protuberante e mais espaço no porta malas.
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O VW 1302 S Rally

Entretanto, o fim da linha já estava a caminho desde os anos 60. A linha "a ar" não duraria para sempre, e o fluxo de caixa parecia não permitir investimentos em novas tecnologias. A solução seria comprar a tecnologia necessária para novos carros, ao invés de investir em pesquisa. Assim, utilizando o pico de vendas de seus modelos "a ar", a Volkswagen comprou a rival Auto Union, formada pela fusão de famosas marcas alemãs (a DKW, a Audi, a Horch e a Wanderer, além da NSU). O extenso know-how em motores refrigerados a água dessas empresas permitiria a renovação total da linha VW, garantindo o futuro da empresa após o fim das vendas dos modelos "a ar".Porém nenhum conseguiu suplantar as vendas do Carocha. O  Brasília chegaria a fazê-lo no Brasil, mas já no final do ciclo da linha a ar. A popularidade do Carocha só aumentava, e em 1973 ocorreu o auge da popularidade e produção, com 1,25 milhão unidades produzidas no ano.
Embora timidamente ao princípio -- o primeiro Volkswagen  "a água", o K70, foi um fracasso --  a nova linha começou a se estabelecer em 1973, com o lançamento do Passat. Se a idade do Carocha já começava a gerar dúvidas, a aposta da própria Volkswagen numa linha refrigerada a água só serviu para ressaltar ainda mais a obsolência do carro. Já nos anos 70  a produção começou a cair, sendo encerrada na decáda de 80 em todo o mundo,  menos no México, onde sua aceitação entre os taxistas lhe deu uma longevidade surpreendente, semelhante ao que aconteceu no Brasil com o Volkswagen Santana. Porém, novas leis de emissão mexicanas decretaram o fim do carro em 2003 e o último carro foi enviado para o museu em Wolfsburg.
A eterna imagem de marca da VW
Independentemente das vendas, o Carocha  tornou-se aos poucos um clássico, com os modelos mais antigos  bastante procurados por coleccionadores e aficionados e inflacionando rapidamente. Por exemplo, um modelo de 1951 pode atingir, dependendo de suas condições, valores da ordem dos 15 mil euros. No geral, o multiuso e indestrutível projecto de Porsche, as peculiaridades da economia do pós-guerra, o sucesso das iniciativas de Nordhoff, incluindo peças de publicidade criativas e divertidas, somado ao charme do carro, acabaram por tornar  o Carocha  o carro mais popular da história do automobilismo, superando em 1972 o recorde do Ford modelo T, ao comemorar a produção de 15.007.034 unidades. Com um número final recorde de 21.529.464 Carochas  produzidos no total. 
O carro preferido dos taxistas mexicanos

sábado, 23 de abril de 2011

O VW "CAROCHA" NA II GUERRA MUNDIAL


O célebre Kubelwagen da VW da II Guerra Mundial
Em 1939, com a inevitável eclosão de uma guerra na Europa, todos os recursos disponíveis foram destinados ao esforço de guerra alemão. A Volkswagen, anteriormente um grande instrumento de propaganda da capacidade tecnológica alemã, foi rapidamente integrada às ambições militares de Hitler. A produção foi interrompida após fabricação de poucas unidades e a fábrica dedicou-se a produzir veículos de guerra baseados na plataforma do Carocha - usos previstos por Porsche, no seu projecto de fazer a carroceria separada do chassis, e pelo próprio Hitler, que tinha este uso em mente por traz da própria iniciativa em financiar todo o projecto.
Prisioneiros de guerra franceses e russos foram utilizados como mão de obra, atitude que levaria a prisão de Porsche na França, após o final da II Guerra Mundial.
Os veículos produzidos nesta época foram:

O prático anfíbio Schwimmwagen da VW
O KOMMANDEURWAGEN da VW
O HOLZBRENNER da VW movido a lenha queimada
  • Kübelwagen - Versão alemã do futuro jipe americano, era basicamente um Carocha com carroceria angulosa e aberta. O seu nome significa "carro caixote", uma alusão aos bancos simples dos primeiros protótipos do jipe ("Kübelsitzwagen", "carro com assentos de caixote", tipo 62). Foram desenvolvidas versões 4x2 e algumas poucas 4x4, e sua produção estendeu-se até pouco depois da guerra. Cerca de 52.000,00 unidades do tipo 82 foram produzidas.
  • Schwimmwagen - Como indica seu nome (carro nadador), era um carro anfíbio, baseado no Kübelwagen 4x4. Cerca de 14.000,00 unidades foram poduzidas.
  • Kommandeurwagen - Carro utilizado pelos oficiais na África e em algumas partes da Europa. Era basicamente um Kübelwagen 4x4 com a carroceria arredondada do Carocha de uso civil. Existiu nas versões "tipo 82", "83" e "87". Apenas 669 unidades produzidas.
  • Além destes veículos algumas versões civis chegaram a ser produzidas, além de alguns veículos pitorescos, como a versão "Holzbrenner" do Carocha, movida à pirólise (queima) de madeira. A Volkswagen em si também esteve envolvida com projetos mais arrojados e diferentes, como a bomba V2.



quinta-feira, 21 de abril de 2011

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segunda-feira, 18 de abril de 2011

Assim nasceu o VOLKSWAGEN CAROCHA

VW Tipo 32 (protótipo)

                   
O engenheiro Ferdinand Porsche encontrava-se numa posição difícil, sem um  capitalista para  concretizar o seu ambicioso projecto de construir um carro acessível à maioria da população alemã, e precisava de alguém muito poderoso para patrocinar a iniciativa. A salvação do "Carocha" aconteceu quando  Adolf Hitler entrou em cena.  Gostemos ou não do ditador, a verdade é que sem o seu apoio o projecto Carocha nunca teria sido uma realidade. Este legado é  certamente o único  que poderemos agradecer a Adolfo Hitler. A propaganda nazi também pretendia  um novo carro, barato,  para  mostrar ao mundo, um  "Volkswagen" ("Carro do Povo"), como um triunfo dos germânicos. Adolfo Hitler foi informado do embrionário projecto Type 32 por um ex-sócio da Porsche na Daimler-Benz chamado Jakob Werlin. Ferdinand  Porsche viajou até  Berlim e  encontrou-se com Hitler,  que já  tinha um conhecimento suficientemente profundo sobre o carro e deu algumas ideias sobre as características do futuro  "Volkswagen". Meses depois, apesar da relutância dos fabricantes alemães, a todo poderosa  Associação Alemã dos Fabricantes de Automóveis (RDA), o estado estabeleceu com  Porsche um contrato  para desenvolver um novo veículo financiado pelo governo alemão, um carro de família com lugar  para 4 pessoas, com um motor refrigerado a ar, um consumo de litros aos 100 km e capaz de  atingir os 100 km / h. Vinha aí o Carocha. 

O prazo para desenvolver o projeto era exíguo, apenas seis meses. Em dezembro de 1934 o número de protótipos encomendados passou para 3, de acordo com a filosofia de Porsche. Embora o prazo fosse curto, Porsche temia desagradar Hitler e, portanto, em 1935, dois modelos ainda um tanto rústicos estavam prontos. Com fundo de madeira e motores dois tempos de 850cc, os modelos eram um sedan de carroceria fechada - chamado Versuch 1 (V1), ou "Protótipo 1" - e um conversível, V2, feito para agradar o Führer, entusiasta por conversíveis.
Em 12 de outubro de 1936 os dois pré-protótipos, mais um com carroceria em aço (que somado a outros dois em aço, construídos com a ajuda da Daimler-Benz, formariam a Série W30) foram entregues à RDA para os testes (dois dos carros contavam com o motor que acabaria sendo escolhido para o Carocha. Em três meses cada um deles rodou 50 mil quilômetros, enfrentando os piores terrenos, durante uma rotina de testes seis dias por semana. Para satisfação de Porsche, o relatório final da RDA aprovava o projecto. 
VW Tipo 60 descapotável (protótipo)
Em 1937 foram produzidos trinta modelos de uma versão revista do projecto, incluindo modificações oriundas da bateria de testes anterior. Produzidos pela Daimler-Benz e financiados pela RDA, essa série ficou conhecida como VW30, e era muito semelhante ao produto final, embora sem janela traseira e sem para-choques (nas primeiras fases do projeto, posteriormente foram equipados com para-choques). Esses modelos foram submetidos a uma bateria de testes ainda mais dura, chegando os trinta em conjunto a rodar 2,4 milhões de quilômetros nas mãos de membros da SS, a tropa de elite de Hitler.
Em 1936-37 Porsche viajou para os EUA, onde acompanhou os processos de fabricação em série. Ferdinand Porsche trouxe de lá  alemães habituados a trabalhar em Detroit, que o ajudariam a viabilizar a fabricação em massa do projecto. Contando com essa ajuda, Erwin Komenda pôde então trabalhar na forma final do carro. Ele fez então uma maquete de pré-produção, em madeira e tamanho natural. De entre as mudanças mais visíveis estão as janelas traseiras bi-partidas (incorporadas em 1937 pela Reutter), a tampa do motor e do capot e as portas com abertura normal, além dos estribos (os modelos de teste ficavam muito sujos nas estradas mais precárias).
Com a finalização do projecto, máquinas e ferramentas foram também trazidas dos EUA. Cerca de quarenta e quatro modelos em metal dessa nova série (VW38/39) foram então fabricados, para altos executivos e para fins de propaganda e exibição.
Paralelamente a isso, a  Tatra, fabricante dos T77 e T87 na Checoslováquia, vinha desenvolvendo carros semelhantes ao Carocha desde 1932 (protótipo V570). Hitler era um admirador dos velozes carros, e certa vez comentou: "Estes são os carros para minhas autobahns". Porsche conhecia Hanz Ledwinka, o projectista dos Tatras. Com a finalização dos testes do Carocha e sua iminente entrada em produção, a Tatra foi forçada pelas forças de ocupação alemãs a desistir do projeto T97 (praticamente igual ao protótipo VW30)
Devido a um pedido de subsídio que a RDA fez, e à oposição de Porsche a este pedido, a RDA acabou rompendo com o projecto do Volkswagen. Porsche estava convencido que com um bem planejado sistema de produção em massa poderia construir o carro ao preço sugerido e sem o subsídio.
O VW protótipo sem janela traseira
O carro foi baptizado oficialmente de KdF-wagen, e a KdF decidiu que cada carro seria vendido por um sistema em que o interessado deveria pagar cinco marcos por semana e tomar posse do carro apenas depois de completar os pagamentos. Apesar de não saberem exactamente quando o carro ficaria pronto, cerca de 300 mil alemães aderiram ao plano.Foi fundada então já em 1937 a Gesellschaft Zur Vorbereitung des Deutschen Volkswagen, GmbH (GeZuVor), em português, "Sociedade para a Produção do Automóvel Popular Alemão", ficando responsável pela produção do carro. O GeZuVor era parte integrante do Deutsches Arbeiter Front (DAF), ou "Frente de Trabalhadores Alemães", que era uma organização custeada por contribuições dos trabalhadores. Uma outra secção chamada "Kraft durch Freude", (ou KdF), "Força pela Alegria" ficou responsável pelo sistema de vendas do carro.
Em 26 de maio de 1938 foi colocada a pedra basilar da fábrica, com a presença do próprio Hitler. Mais de setenta mil pessoas participaram da solenidade. O evento teve pesada cobertura nos media  alemães, gerando alguma repercussão internacional, ideia do próprio Hitler, que pretendia exportar o carro para vários países.
Hitler inaugura fábrica de Wolfsburg
Em 15 de agosto de 1940 o primeiro KdF Wagen deixou oficialmente a linha de produção, agora com nome interno "VW Typ 1". Era azul escuro/acinzentado, assim como seriam todos os KdF vendidos. Entretanto, até 1944 apenas 640 deles seriam produzidos, e nenhum chegaria às mãos dos que aderiram ao plano dos 5 marcos. Todos seriam distribuídos entre a elite do partido nazi.
No entanto, em 1939, com a inevitável eclosão de uma guerra na Europa, todos os recursos disponíveis foram destinados ao esforço de guerra alemão. A Volkswagen, anteriormente um grande instrumento de propaganda da capacidade tecnológica alemã, foi rapidamente integrada nas ambições militares de Hitler. A produção foi interrompida e a fábrica  dedicou-se  a produzir veículos de guerra baseados na plataforma do Carocha - usos previstos por Porsche, no seu projecto de carroceria separada do chassis, e pelo próprio Hitler, que tinha este uso em mente por trás da própria iniciativa em financiar todo o projecto.




domingo, 17 de abril de 2011

McLAREN ganha G.P. CHINA


Hamilton bateu Vettel tacticamente
A McLaren foi criada em 1963 pelo piloto neozelandes Bruce McLaren, que faleceu num acidente em Goodwood, em 1970, aos 33 anos.
A McLaren continuou por ter uma boa estrutura de mecânicos, técnicos, pilotos. Teddy Mayer dirigiu a equipa por uma década, após a morte de Bruce. Ron Dennis então assumiu a direção da Mclaren, onde esteve por quase 30 anos, retirando-se em 2009.

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1984-1993 Tempos de ouro

Entre 1984 e 1993 ocorreram os tempos de ouro McLaren pelos ótimos resultados obtidos. Porém, durante 1994-1997 a equipe não rendeu o esperado, somente voltando a ser competitiva ao seu verdadeiro nível em 1998, vencendo também o campeonato de 1999. No período de domínio da Ferrari, de 2000 a 2004, a equipe inglesa foi a que chegou mais perto de superar a rival, com a excelente performance de Kimi Raikkonen, chegando pertíssimo do titulo mundial em 2003.

DÉCADA DE 2000

O modelo MP4/21 teve alguns problemas em 2006, acabando a temporada em 3º lugar com 110 pontos.
Em 2007, a escudeira viu-se envolvida num caso de espionagem industrial envolvendo Mike Coughlan (Projetista chefe da McLaren, afastado) e Nigel Stepney (Ex-chefe dos mecânicos da Ferrari). Devido às evidências, a McLaren foi punida com a perda de todos os pontos conquistados no Mundial de Construtores de 2007 e com uma multa de $100 milhões de dolares. Os pilotos, porém, não sofreram nenhuma punição.
Em 16 de novembro de 2009, a montadora alemã Mercedes-Benz anunciou a venda da sua parte da equipa e a compra da Brawn GP, passando a ter sua própria equipa a partir de 2010: a Mercedes GP. Apesar da venda das acções que detinha da McLaren, a Mercedes vai continuar fornecendo motores para a escuderia por mais seis anos.
CLASSIFICAÇÃO:
1.º Lewis Hamilton (Grã-Bretanha/McLaren-Mercedes), 1:36.58,226 horas

2.º Sebastian Vettel (Alemanha/Red Bull-Renault), a 5.198s
3.º Mark Webber (Austrália/Red Bull-Renault), a 7.555s
4.º Jenson Button (Grã-Bretanha/McLaren-Mercedes), a 10s
5.º Nico Rosberg (Alemanha/Mercedes), a 13.448s
6.º Felipe Massa (Brasil/Ferrari), a 15.840s
7.º Fernando Alonso (Espanha/Ferrari), a 30.622s
8.º Michael Schumacher (Alemanha/Mercedes), a 31.026s
9.º Vitaly Petrov (Rússia/Lotus-Renault), a 57.404s
10.º Kamui Kobayashi (Japão/Sauber-Ferrari), a 1:03.273m
11.º Paul di Resta (Escócia/Force India-Mercedes), a 1:08.757m
12.º Nick Heidfeld (Alemanha/Lotus-Renault), a 1:12.739m
13.º Rubens Barrichello (Brasil/Williams-Cosworth), a 1:30.189m
14.º Sébastien Buemi (Suíça/Toro Rosso-Ferrari), a 1:30.671m
15.º Adrian Sutil (Alemanha/Force India-Mercedes), a 1 volta
16.º Heikki Kovalainen (Finlândia/Team Lotus), a 1 volta
17.º Sergio Perez (México/Sauber-Ferrari), a 1 volta
18.º Pastor Maldonado (Venezuela/Williams-Cosworth), a 1 volta
19.º Jarno Trulli (Itália/Team Lotus), a 1 volta
20.º Jérôme d'Ambrosio (Bélgica/Virgin-Cosworth), a 2 voltas
21.º Timo Glock (Alemanha/Virgin-Cosworth), a 2 voltas
22.º Narain Karthikeyan (Índia/Hispania-Cosworth), a 2 voltas
23.º Vitantonio Liuzzi (Itália/Hispania-Cosworth), a 2 voltas

MUNDIAL DE PILOTOS
1S. Vettel / RED BULL68
2Lewis Hamilton / MCLAREN47
2Jenson Button / MCLAREN38
4Mark Webber / RED BULL37
5F. Alonso / FERRARI26
6Felipe Massa / FERRARI24
7V. Petrov / RENAULT17
8Nick Heidfeld / RENAULT15
9Nico Rosberg/ MERCEDES10

10K. Kobayashi / SAUBER   7